terça-feira, 23 de abril de 2013

Homossexualidade não é um comportamento #016


Recentemente o pastor Silas Malafaia concedeu uma entrevista à Marília Gabriela no SBT. Há pouco tempo atrás o pastor Marco Feliciano se tornou presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Depois destes acontecimentos, homossexualidade tornou um assunto bastante falado na internet e, também, na televisão. Malafaia e Feliciano defendem a família e são contra as praticas homossexuais e também a união afetiva de pessoas do mesmo sexo. Eles dizem não ser contra as pessoas e sim contra suas práticas. Afirmam que homossexualidade é um comportamento e ninguém nasce homossexual.

Esta questão homossexual pode ser dividida em duas partes: o desejo homossexual e a prática homossexual. Digo que a prática homossexual é sim um comportamento. Porém, o desejo homossexual é um sentimento e ninguém consegue controlar seus próprios sentimentos. 

Por exemplo, quando estou triste e uma pessoa chega pra mim e diz “Não fique triste assim”, não consigo, naquele mesmo instante, deixar de estar triste e me sentir alegre, pois não consigo controlar meus sentimentos. Quando fico irado, não consigo controlar o sentimento de ira, mas posso controlar minha reação a este sentimento, ou seja, irar é algo inevitável, mas agir ou não conforme este sentimento é controlável. 

Estou aqui afirmando que o desejo homossexual é incontrolável, precisa de tratamento especial, mas a prática homossexual é um comportamento que pode ser controlado por seu indivíduo. Dizer para um homossexual deixar de ser homossexual é o mesmo de chegar numa pessoa que está sentindo saudade e pedir para ela deixar de sentir saudade. Posicionar contra um sentimento não ajuda, em nada, a pessoa que está sofrendo com este sentimento.

Uma pessoa que deixa de ter desejos e práticas homossexuais não se aproxima de Deus. Mas uma pessoa que se aproxima de Deus pode ter sua vida totalmente transformada (não digo somente na questão de seus desejos sexuais, mas digo em todas as áreas da vida). 

Então, o foco não é ser ou não ser homossexual e sim crer e se entregar a Deus, pois somente Ele pode tornar a vida de um indivíduo totalmente feliz. Minha dica aos pastores Malafaia e Feliciano é: não gastem tempo posicionando-se contra a homossexualidade. Dediquem-se a falar de Deus para que suas palavras gerem fé naqueles que ouvem e se algo precisar ser mudado, isso vai acontecer naturalmente - primeiramente com a decisão da pessoa e, consequentemente, a intervenção de Deus.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Feliz aniversário! #015


É comum, em praticamente todas as festas de aniversário, os convidados cantarem para o aniversariante a famosa canção “Parabéns pra você” e todos baterem palmas enquanto a música é cantada. Creio que em diversas vezes você já participou de uma reunião como esta. Porém, em praticamente todos os momentos como este, as pessoas não cantam, apenas batem palmas ou geralmente cantam somente a primeira frase da música, “Parabéns pra você, nesta data querida” e em seguida começam uma gritaria e já acaba a canção ou pulam para a parte “Com quem será?”. Porque as pessoas não cantam mais esta tradicional canção de feliz aniversário por completo?

Creio que atualmente o maior problema da humanidade é a falta de motivação. A maioria das pessoas perderam a vontade de realizar atividades simples do cotidiano, diminuíram a sensibilidade dos valores da vida. Muitos só conseguem se sentir motivados diante de grande e considerável situação. Elas não têm motivação e alegria pra cantar um feliz aniversário e celebrar o privilégio de alguém completar mais um ano de vida. Às vezes parece que viver não tem tanto valor assim, então não vale a pena comemorar um aniversário. Alguns questionam: pra que comemorar uma coisa que acontece todos os anos? Hoje quase não vemos pessoas apaixonadas pela vida e que sabem valorizar com alegria os momentos aparentemente insignificantes. Esse comportamento do parabéns é o reflexo desta falta de motivação. As pessoas só conseguem valorizar momentos considerados grandes.

Porque só aprendemos a valorizar depois que perdemos? Muitos valorizam mais o sábado do que o restante da semana. Será que os dias de semana não tem valor? Será que o privilégio de viver não é suficiente para nos fazer feliz? Quem disse que precisamos viver de grandes emoções? Se não conseguimos valorizar os momentos simples, como vamos saber valorizar os momentos considerados importantes? Pensem nisso, pessoal.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Deus, o Robin Hood de todas as horas #014


Robin Hood é um herói mítico inglês, um fora da lei que roubava dos ricos para dar aos pobres. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta. Ele era chamado de “Príncipe dos ladrões” ou “Rei dos ladrões”. Creio que você já deve ter ouvido falar sobre este personagem infantil. Às vezes tenho a sensação que muitas pessoas acreditam que Deus age igual ao Robin Hood: tira algo de uma pessoa para abençoar outra.

Deus não faz acepção de pessoas. Ele quer ver o bem de todas elas, independente do grau de maldade que cada uma comete. O nível do meu pecado não define a intensidade do amor de Deus por mim. Todos nós somos vistos da mesma maneira por Ele. Portanto, Deus jamais irá prejudicar um para beneficiar outro. Ele ama todas as pessoas no mesmo grau de intensidade.

Não pense que Deus irá tirar a riqueza de um político corrupto para ajudar os pobres. Mesmo para ajudar alguém que precise, Ele não força uma pessoa a fazer algo que ela não queira.  Para Deus abençoar alguém não precisa que o outro fique prejudicado. 

Deus não tira de quem tem para dar pra quem não tem, Ele espera que aquele que tem compartilhe com aquele que não tem. Deus não fará comida cair do céu para matar a fome das pessoas necessitadas. Ele deseja que as pessoas façam uma melhor divisão do estoque de alimento existente no planeta. Deus e Robin Hood não tem nada em comum.

Se nós podemos nos ajudar, por que não fazemos?
Por que pensar que Deus deve fazer o que nós deveríamos fazer?